terça-feira, 4 de abril de 2023

Crítica: Super Mario Bros. (2023)

Dirigido por: Aaron Horvath e Michael Jelenic. Roteiro de: Matthew Fogel. Estrelando: Chris Pratt, Anya Taylor-Joy, Charlie Day, Jack Black, Keegan-Michael Key e Seth Rogen.

Transpor Super Mario para a tela grande não é uma tarefa simples. Em 1993, a franquia de jogos da Nintendo foi adaptada num longa que, de tão ruim, deixou a empresa japonesa com um pé atrás na hora de licenciar seus produtos para adaptações cinematográficas. Eis que, 30 anos depois, chega este novo projeto feito pela Illumination Studio, que produziu Meu Malvado Favorito (2010) e suas continuações caça-níqueis.

O roteiro acompanha a história de Mario e Luigi, dois encanadores de ascendência italiana que vivem no Brooklyn, e deixam seus empregos para investir no próprio negócio. Desprezados pela própria família, que duvida de seus potenciais, os irmãos bigodudos encontram um cano verde mágico que os leva para o familiar universo de fantasia dos games.

O enredo, como já era de se esperar, é superficial e frágil, já que trata-se de um game que nunca teve um enredo bem definido. Qual a motivação do vilão dublado por Jack Black? De onde veio a Princesa Peach? São perguntas que ficam sem resposta, mas que, a bem da verdade, provavelmente não serão feitas pelos espectadores mais jovens. Há, no entanto, referências e easter eggs reconhecíveis mesmo para quem, como eu, nunca jogou um game da série.

Tecnicamente irrepreensível, o longa traz à tona o universo visualmente rico dos games, e aposta na nostalgia ao empregar os acordes já conhecidos da triha sonora. Há também músicas incidentais que, embora óbvias, valem pela nostalgia. As duas cenas pós-créditos, por sua vez, apontam para o futuro da franquia. Teremos um Mario Extended Universe?

Por Bernardo Argollo

Agradecimentos: Espaço Z e Universal Pictures.

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