quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Crítica: Abracadabra 2 (2022)

Dirigido por: Anne Fletcher. Roteiro de: Jen D'Angelo. Fotografia de: Elliot Davis. Estrelando: Bette Midler, Sarah Jessica Parker, Kathy Najimy e Doug Jones.

Considerado apenas mediano pela crítica na época, Abracadabra ganhou um cult following notável ao longo dos anos. O longa de Kenny Ortega, lançado em 1993, entrou para a cultura pop de uma forma até então inédita para um live-action Disney. Seu retorno, quase trinta anos depois, além de afiadíssimo, traz várias referências ao original sem jamais usá-las como muleta.

Mais uma vez iniciado com um flashback, o roteiro de Jen D'Angelo acompanha três garotas que, muitos Halloween depois, trazem de volta as irmãs Sanderson acidentalmente. Sim, a trama é perigosamente próxima à do filme original, porém justifica sua estrutura contando-nos um pouco mais sobre a origem das irmãs, bem como seu impacto na população e cultura locais.

Muitíssimo à vontade em seus papéis, o trio principal é acompanhado por Doug Jones, que reprisa o papel do mal-fadado amante de Winnie. Dentre os novos integrantes do elenco, destaque para o ótimo Sam Richardson, que interpreta o divertido Gilbert, num retconning hilário. Thora Birch, que fazia o papel da Dani do filme original, não retornou por um conflito de agenda.

Ainda que as três adolescentes aqui vistas sejam bem menos carismáticas que os jovens do primeiro filme (uma delas é particularmente ruim), a crítica social que elas pincelam é muito válida, com questionamentos sobre o poder da amizade e a cultura da juventude. Abracadabra 2 respeita seu legado, mas olha em direção ao futuro.

Por Bernardo Argollo

Agradecimentos: Espaço Z e Walt Disney Studios Motion Pictures.

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