domingo, 19 de fevereiro de 2023

Crítica: As Múmias e o Anel Perdido (2023)

Dirigido por: Juan Jesús García Galocha. Roteiro de: Javier Barreira e Jordi Gasull. Estrelando: Joe Thomas, Eleanor Tomlinson, Celia Imrie, Hugh Bonneville e Sean Bean.

O longa As Múmias e o Anel Perdido, co-produção entre Reino Unido e Espanha, provávelmente não será lembrado como um marco na história da animação, mas é divertido o suficiente para entreter crianças pequenas. Dirigido pelo estreante Juan Galocha, a animação nao se preocupa em trazer uma trama minimamente plausível, mas poderá agradar o público mais jovem.

O roteiro acompanha as aventuras de três múmias egípcias que, habitando uma cidade subterrânea sob as pirâmides do Egito, acabam indo parar na Londres atual à procura de um anel ancestral, de propriedade da Família Real das Múmias, roubado pelo arqueólogo Lorde Carnaby (Bonneville). O provável apelo que estes personagens terão junto ao público provavelmente justifica o fato de que o longa tenha sido lançado nos cinemas, e não diretamente em streaming.

Não que o filme seja ruim - muito pelo contrário. Ao narrar uma trama ingênua, e bem intencionada, o longa cativa por sua simplicidade. Longe de ser uma animação com o padrão Disney de qualidade, Múmias encanta por suas piadas divertidas, personagens carismáticos e sequências de ação eficientes, como a perseguição de ônibus pelas ruas de Londres.

Dito isto, é possível dizer que As Múmias é um passatempo agradável, e se preocupa em abordar temas como amizade, lealdade e sinceridade, ainda que de maneira superficial. No final das contas, os pequenos devem gostar das músicas e, principalmente, do simpático crocodilo mumificado.

Por Bernardo Argollo

Agradecimentos: Espaço Z e Warner Bros.

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