terça-feira, 11 de abril de 2017

Crítica: Velozes e Furiosos 8 (2017)













Dirigido por: F. Gary Gray. Produzido por: Neal H. Moritz, Vin Diesel, Michael Fottrell. Roteiro de: Chris Morgan. Estrelando: Vin Diesel, Dwayne Johnson, Jason Statham, Michelle Rodriguez.

Quando o primeiro Velozes e Furiosos foi lançado, em 2001, ninguém imaginava que iria se tornar a maior franquia da Universal. Inicialmente habitados apenas por carros potentes e mulheres bonitas, aos poucos os filmes deixaram de se concentrar somente em corridas, mirando num público mais amplo.

Rodado em diversas partes do mundo, como de costume, o roteiro acompanha as aventuras de Dominic Toretto (Diesel), que é forçado por uma mulher misteriosa a trair seus amigos, entrando para o mundo do cyberterrorismo. Agora trabalhando contra seus parceiros (e sua família), Toretto obriga-os a combatê-lo enquanto tentam entender o motivo de sua revolta.

Cercado de piadas inspiradas em meio a diálogos constrangedoramente expositivos, o longa acerta por não se levar muito a sério. Contando com uma série de referências orgânicas (e outras nem tanto), o longa se diverte ao explorar as habilidades de cada um dos integrantes do time, que ganha um novo e inesperado aliado na forma do ex-vilão Deckard Shaw (Jason Statham, inspiradíssimo).

As sequências de ação, ainda mais mirabolantes que as dos capítulos anteriores, oscilam entre o interessante e o ridículo. A cena que envolve o carro dirigido por Toretto disputando um cabo de guerra com outros quatro veículos é tensa, já o momento em que certo personagem desvia um torpedo com a mão provoca risos pelo absurdo.

Absurda mesmo, no entanto, é a vilã vivida por Charlize Theron, que mesmo naquele universo soa deslocada. Típica vilã de filmes B de espionagem, a hacker vive em um avião recheado de todo tipo de aparato tecnológico. E sua motivação (dominar o mundo) chega ser mais risível do que suas falas. Já a pequena participação de Helen Mirren é sensacional, dando origem a um dos momentos mais divertidos de toda a série. De corridas de carros ao submundo do crime, Velozes e Furiosos é uma franquia que soube se reinventar. Aguardemos o próximo episódio.

Por Bernardo Argollo

Agradecimentos: Espaço Z e Universal Pictures.

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